Segurança Alimentar – não se limita apenas à ausência de fome, mas também inclui a garantia de que os alimentos consumidos sejam seguros e nutritivos. Isso implica em evitar a contaminação dos alimentos por microrganismos prejudiciais, produtos químicos ou substâncias tóxicas.
Você vai encontrar aqui:
1- A história da segurança alimentar na aviação;
2- Os processos de evolução da segurança alimentar na aviação pelas décadas;
Nós sabemos que é comum em viagens as pessoas sentirem desconfortos gástricos, enjoos que podem estar relacionados a vários aspectos como: tendência, ansiedade, sensibilidade ao movimento ou ingestão de alimentos mal conservados. Agora imagine isso acontecendo em ampla escala dentro de um avião em uma viagem longa, seria um caos certo? Para evitar que os alimentos fornecidos dentro das aeronaves sejam prejudiciais à saúde dos tripulantes, as companhias aéreas desenvolveram um protocolo de segurança alimentar rígido para evitar ao máximo que esses alimentos sejam o motivo de doenças e contaminações e garantir a segurança alimentar de todos os expostos ao alimento.
Nesse blog vamos abordar todas as fases e a evolução desse procedimento. Confira a seguir:
A história da segurança alimentar no setor de aviação está intrinsecamente ligada à evolução da indústria aeronáutica e às preocupações crescentes com a saúde e o bem-estar dos passageiros. Aqui está uma visão geral da evolução da segurança alimentar na aviação:
Décadas de 1920 a 1940:
Nos primeiros dias da aviação comercial, a ênfase estava na conquista dos céus e na criação de uma experiência única para os passageiros. A comida servida a bordo não era uma prioridade e geralmente era simples, não refrigerada e pouco regulamentada em termos de segurança alimentar.
Décadas de 1950 a 1970:
Com o crescimento da indústria da aviação, a qualidade e a segurança dos alimentos servidos a bordo se tornaram mais relevantes. As companhias aéreas começaram a prestar mais atenção à higiene e à segurança alimentar. A introdução de refeições mais elaboradas levou à necessidade de garantir que os alimentos fossem preparados, armazenados e servidos de maneira segura para evitar doenças transmitidas por alimentos.
Décadas de 1980 a 1990:
Nesse período, os regulamentos de segurança alimentar começaram a se tornar mais padronizados e rigorosos em todo o setor de aviação. As companhias aéreas passaram a seguir diretrizes internacionais mais rígidas, com a Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) e a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) desempenhando papéis importantes na criação de normas de segurança alimentar.
Anos 2000 em diante:
Com o avanço da tecnologia e a globalização das operações aéreas, a segurança alimentar na aviação continuou a evoluir. As companhias aéreas passaram a adotar práticas mais avançadas de rastreabilidade de alimentos, gestão de alergênicos, monitoramento da temperatura dos alimentos e treinamento de funcionários em higiene alimentar.
Além disso, a conscientização sobre as preferências dietéticas e as preocupações com a saúde dos passageiros cresceu, levando a um aumento na oferta de opções de refeições especiais, como vegetarianas, veganas, sem glúten e outras.
A segurança alimentar na aviação também foi influenciada por questões de segurança global, como o aumento das preocupações com a possibilidade de uso de alimentos como veículos para a introdução de substâncias perigosas. Isso levou a regulamentações mais estritas em relação ao fornecimento e à preparação de alimentos a bordo.
Hoje em dia, a segurança alimentar na aviação é uma parte essencial da experiência do passageiro e é regulamentada por normas internacionais para garantir que os alimentos servidos a bordo sejam seguros e atendam aos padrões de qualidade e higiene. Com a atenção contínua à segurança alimentar e à satisfação do cliente, a indústria da aviação continua a evoluir para atender às necessidades e expectativas dos viajantes modernos.
E você sabia de todo esse processo de evolução da segurança alimentar na aviação?
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